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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Here, There And Everywhere


30 Years.

Plano espiritual, céu, inferno, não importa o termo usado, mas John Lennon não está mais entre nós. Não existe a necessidade de fazer uma descrição dizendo quem Lennon era. Gerações, o mundo não o esqueceu, se perguntar a uma pequena criança quem é John Lennon, provavelmente ela saberá te responder, isso se chama reconhecimento.  

Década de 60, o mundo virou de pernas pro ar. O fenômeno do Fab4 era imenso e inegável. Músicas que falavam de amor, ritmo contagioso, carisma eminente estampado na face dos integrantes, não só na face, no cabelo, nos modos de vestir, tanto é que ditaram moda. A ambição de ser músico, pode se dizer que foi ai que tudo começou.


She loves you, yeah yeah yeah. Trechos como estes emanavam até de estádios. Chega de falar sobre Beatles, aliás, tentativa falha, será que existe a possibilidade de não associar John Lennon aos Beatles? Banda na qual ele mostrou muito de sua personalidade forte, alguns diziam que ele era louco, outros diziam que ele era gênio, ele dizia de si próprio que todos o chamavam das duas coisas, mas a diferença era que ele nunca tinha sido internado. De uma maneira oculta, seu convencimento entre esse trecho apesar de parecerem totalmente corretos pois eu o acho um gênio, era uma forte característica dele, egoísmo também. Apenas excelente músico, personalidade, não um Deus, é permitido defeitos. 

Defeitos a parte, sua genialidade não estavam só nas composições Lennon/McCartney e em suas piadas elaboradas. Ou mobilizar o mundo inteiro com protestos e fazer o governo de um país ter raiva dele e até cogitarem que o mesmo foi a cabeça por trás de seu assassinato é coisa para leigos? Influenciou não apenas a música por toda sua existência, suas palavras fizeram efeito, foi de um sucesso tão grande, que não consigo compará-lo com nenhuma pessoa nesse quesito.


Não poderia fechar o assunto de influências e poder que ele teve sobre suas afirmações sem mencionar o "We're more popular than Jesus now". Qual a chave para todo esse sucesso? Seria o sucesso o principal objetivo de John? Dentre tantas perguntas que minha mente não me permite elaborar agora, uma martela a minha cabeça a tempos, me colocando em posições de criar teorias, e pensamentos, e discutir com amigos: E se John Lennon estivesse vivo até hoje? Óbvio que eu não vou entrar nesse assunto, até porque não quero me exceder, e sei que eu desenrolaria várias linhas sobre esse assunto.

"Amo a liberdade, por isto deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei; se não voltarem é porque nunca as possuí." 
Tentei deixar esse post o mais branco possível fazendo até edição nas imagens, porque esse post não é sobre  luto, e sim sobre vida, uma vida que se for pelo menos parecida com a da pessoa mencionada nesse post, faria dela uma vida melhor.


Queria eu poder trazê-lo de volta a vida para nos tirar uma foto, e comunicar ao mundo que a guerra está acabada. Nada comparada com a do Vietnã, mas a guerra que travamos para conseguirmos a paz.

sábado, 27 de novembro de 2010

Semana Cultural

Minha semana pode não ser interessante para quem lê ou saber o que as outras pessoas fizeram pode ser entediante, mas eu preciso compartilhar a semana cultural que eu tive. 





Começando por Tim Burton. Quando eu era criança eu já tinha visto, mas recentemente eu lembrei partes, e eu lembro que eu tinha ficado maravilhado com o fato de ser animação (stop motion na verdade, mas crianças não sabem distinguir não é?) e não lembro se eu sabia ler, fato é que eu não lembrava dos diálogos nem pelas legendas. Anyway, muitos anos se passaram até que eu vi de novo, e percebi coisas que eu não tinha percebido quando criança, a genialidade do primeiro stop motion feito por um dos nomes mais fodas do cinema atual: Tim Burton.

O curta em questão é Vincent esse estranho garoto que tem a vida narrada em rimas por Vincent Price, o qual o garoto sonha em ser. Você poder ver legendado no youtube clicando aqui. Coloquei o player do Vimeo aqui porque é mais bonito ok?







Preciso falar também da coisa que me deixou mais feliz essa semana. A linda da Aline me enviou um presente de aniversário, que devido a distância demorou um pouco pra deixar. Foram semanas de tortura, ela me despertando curiosidade e eu imaginando qual seria o presente, não cheguei nem perto, e o presente me fez mais feliz do que me faria se eu recebesse qualquer outro que eu imaginei.


O presente é um CD da minha banda favorita do momento (The Killers ainda te amo), HURTS, já falei a little sobre ela no tópico de Harry Potter, mas como eu disse, Hurts terá um post só sobre ela.


Ps: Veio com um cartãozinho escrito: "To my bitch, from your queen xx" ela é demais né? Né?

Ainda sobre curtas, vi um filme que na verdade são vários curtas dirigidos por vários diretores entre eles Gérard Depardieu e Wes Craven. O nome da obra é Paris Je T'aime. Deixando de lado a genialidade de alguns diretores, o coletivo de curtas é sensacional, fotografia fodissima na maioria dos curtas, as histórias são envolventes abordando temas como drama, arte, e coisas cotidianas que acontecem com os cidadãos da cidade luz e até turistas. Em algum deles a história te engana, você pensa que se trata de uma coisa, mas na verdade é outra. É fascinante. Nunca tive o imenso desejo da maioria das pessoas de ir a Paris, sempre preferi outros lugares, mas depois desses curtas senti sim a vontade de conhecer a cidade luz também conhecida por cidade dos amantes.


Os curtas que eu mais gostei foram esse do palhaço acima, e do cego. tem vários incríveis, super indico.
Trailer abaixo. Não achei no vimeo, então vai o player feio do youtube mesmo.


Não preciso dizer o óbvio que o pouco do show do Paul McCartney que foi transmitido foi sensacional né? Ok, então termino esse post que ninguém quer saber.

Ps: Agradecimentos especiais ao Rocco, pela ideia do Trailer.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FIND

"Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. A gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto… Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."


John Lennon

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Indico: Donnie Darko


Depois de um intervalo indeterminado sem postar (isso pode ocorrer frequentemente) venho postar sobre um filme digno de um post. Ando pedindo indicações de filme, gosto assim, porque depois da para conversar sobre com a pessoa que me indicou, ou até reclamar quando o filme for horrível, mas isso ainda não aconteceu.


 
A indicadora dessa vez foi a Bárbara, dona de um excelente gosto musical ainda não conhecia seu bom gosto para filmes. Deixo essa breve descrição sobre ela ou teria que fazer um post só para isso... Anyway, ela me indicou o filme Donnie Darko.
 
Senti como se fosse a única pessoa a não ver esse filme, ou que ele é algum tipo de lagoa azul da sessão da tarde, o porquê dessa sensação? Não faço a mínima ideia. 


Insano. Poderia descrever o filme apenas com essa palavra, mas como minha sede de escrever está grande, e eu venho devendo isso a tempos, preciso levar em consideração mais coisas sobre o filme. Dentre elas a filosofia que ele lhe permite criar a cada cena, é magnífico, o tipo de filme que te deixa pensar, filosofar, e tentar adivinhar o caminho dos personagens, sou um grande fã desse tipo de arte que te proporciona a liberdade de pensar um pouco antes de te dar a resposta. Melhor ainda quando vem uma coisa totalmente inesperada e não clichê. A atmosfera sombria do filme causa a sensação de suspense que qualquer coisa pode saltar da janela e BUUUU, você toma um susto, ou seja, apreensão do começo ao fim.


Ao desenrolar dos acontecimentos o expectador jura que Donnie é problemático, sendo confirmado depois pela sua psiquiatra Ms. Thurman. (Aviso a parte a seguir pode lhe causar sensações tais como: Que coisa de criança. Não vou ver esse filme. Sério, aparece isso?)Devidamente avisados, um coelho gigante aparece para salvar Donnie da morte por uma turbina caída de um avião que caíra exatamente em sua cama. Como se não fosse o bastante o coelho gigante chamado Frank profetiza á Donnie o fim do mundo. Mas o que as pessoas não sabem é que o fim do mundo é apenas... Não vou ser estraga prazeres e contar a moral do filme ;)

 
O filme aborda temas da física teórica e temos Drew Barrymore no elenco e um novo Jake Gyllenhaal (O dia depois de amanhã, Brokeback Mountain) atuando maravilhosamente bem. Gostaria de ver esse filme com diversas pessoas e assistir como seria a interpretação do filme de cada um. Existe uma continuação do filme chamada S. Darko, acabei de ver, não chega nem perto do anterior, mas dou destaque para a fotografia e para a atuação de Ed Westwick, no principio foi estranho ver ele fora de Gossip Girl, que além de gostar do papel do Chuck, Westwick tem um talento desproporcional para o que faz atualmente.

 
Bom é isso, algumas pessoas leem esse blog por ler, ou por obrigação minha, mas aqueles que gostam de boas indicações e discussões sobre filmes deixo ai a minha dica. E se possível deixe nos comentários suas indicações de filmes, e se você já viu Donnie Darko/S. Darko, comente o que achou do filme também.

Obrigado!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Madrugada + Photoshop


Você joga pôker na madrugada e eu mexo no photoshop!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Keep calm and enjoy your youth!

@neonico

Ser jovem é uma explosão de hormônios. Com essa frase retirada do vídeo acima, eu poderia resumir preguiçosamente o texto abaixo. 

Estou em um momento cultural ótimo, em que ando vendo vários filmes, vídeos, pesquisando sobre artes e tudo mais, e entrando em um dos meus sites favoritos achei o vídeo acima que prestes a entrar no tema que o vídeo retrata, essa pessoa que vos escreve, ficou fascinado com esse vídeo e com a pauta sobre juventude. 

Posso começar comparando o poder de consumo que cresceu esporadicamente desde os tempos dos nossos pais, culpa da crescente tecnologia, ou suprimento das necessidades que não temos, fato é que independentemente se o dinheiro é nosso ou dos nossos pais, nós estamos gastando bem mais. Ainda no momento comparação, os jovens mudaram em vários contextos, a influencia é uma delas. Por mais que estejamos ligados a tecnologia de ponta, a modernização que nos impede de fazer coisas simples como escrever uma carta ou se deslocar até a casa de alguém fez o jovem se adaptar a ela de uma forma gênial de se ver. Muito apegados a tecnologia o diferencial é o reconhecimento sobre as coisas que nos antecederam, em consequência disso, vários jovens hoje, adotam um estilo, com uma referência retrô ou vintage, não desapegando de um todo sobre o passado! Magnifico....


Com o passar dos anos, uma herença foi deixada. O Lifestyle! Diferentes jovens com diferentes maneiras de viver/vestir/pensar/agir/criar/reagir. Vários estilos foram criados, várias tribos, e com elas uma coisa considerada por mim não o câncer de uma sociedade, vou colocá-la como uma apêndice que pode ser removida sem contar as melhores que isso te causa... Enfim, o que eu estou falando que veio junto com a herança do lifestyle, são os rótulos. Não peço que concorde com meu ponto de vista, e não escrevo aqui por esse propósito, mas é deprimente ver que estamos no século XXI considerado por muitos o fim dos tempos, e pessoas conseguem reagir como se fosse o começo... Minha revolta é porque o rótulo foi a coisa mais chata já criada e é um esporte sem beneficios praticado por otários. Pense bem, você ouve, você veste, você age da maneira que lhe é mais conveniente, e na hora de parar pra pensar, colocar fones no seu ouvido, ou quando abre o seu guarda roupa, não quer uma pessoa te dando rótulos. Para exemplificar bem: Um menino de all star, e cabelo com franja, é logo chamado pelo que? Uma coisa que foi extinta em 2005, EMO! Claro que isso não acontece em todos os lugares, só posso exemplificar aquilo que está ao meu alcance...



Se tornaram mais dinâmicos, inteligentes, e principalmente OUSADOS. É onde mora toda a magia. Diferente de antigamente, ser normal se tornou chato feat tedioso, o negócio agora é ser diferente. Não é escolher se você gosta de azul, ou verde, é uma miscigenação de cores incriveis, que não te limitam mais a fazer parte de apenas um grupo, caracteristica também do novo jovem, multifuncionalidade, fazer várias coisas ao mesmo tempo, lidar com diferentes sentimentos, conversar sobre vários assuntos. Jovem é um protótipo em evolução constante. 
Com a ousadia, vem o respeito, que para mim é a chave para mudar o mundo, mas falarei disso uma outra hora. Da mesma maneira que você quer ousar, ser diferente, outra pessoa também quer, por mais que a diferença dela não te agrade, precisa no minimo ter coerência suficiente para respeitar, não dói, juro!



Multifuncionalidade a parte, lendo tudo acima, até eu relendo para corrigir uns erros, veio na minha cabeça a imagem de garotos e garotas totalmente sérios, com capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, com a obrigação de respeitar as pessoas, e sem medo de ousar. Esqueci da parte de ser criança, ou pelo menos um aspecto comum na infância, não isso está errado, não só na infância, pois bem, é a diversão, presente em todas as idades, mas mais intensificada na infância, pronto agora ficou certo. Maneiras diferentes de se divertir, mas com o resultado final igual, diversão. 



Se você é jovem, APROVEITE, se você ainda será, ANSEIE, se já foi, LEMBRE.

Para fechar com chave de ouro, The Youth do MGMT, because...


The youth is starting to change
Are you starting to change?
Are you together?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Influences


Um video sobre influências, precisa entender um pouquinho de inglês, é bem fácil de entender, na verdade está mais para um mini-documentário, gostei bastante.

Dica: @neonicos

Rolling Stone + 1UP

domingo, 7 de novembro de 2010

Nostalgia


Ouvindo Hurts, uma banda que faz um som british pop com uma pegada dark que eu irei falar mais sobre esse meu novo vício. Mas o assunto de hoje é sobre um vício antigo, e com a conterraneidade de Hurts. Após a maratona do ENEM, mente a todo vapor para elaborar uma boa redação de uma maneira culta acho que após 7 horas do término da prova me resta um pouco dessa capacidade mental. Mas sem mais enrolação: 

Juro solenemente não fazer nada de bom. 



Bom, desde que eu era um projeto de gente, entrando na pré-adolescência, ouvindo frequentemente Avril Lavigne, Blink 182 e Green Day, comecei a ter contato de coisas foras das fronteiras brasileiras, e por sugestão de uma amiga de escola (apenas de escola porque ela morava na fazenda) comecei a ler Harry Potter. Essa coisa que foi dificil de pronunciar no começo e mais dificil ainda de se entender do que realmente se tratava. O mais incrivel foi como tudo conspirou para que eu lesse os livros, a biblioteca da escola faltava todos os livros imagináveis, para trabalho usávamos aquelas enciclopédias gigantes porque a internet era meio raro onde eu morava, e ironicamente tinha dois volumes de Harry Potter lá, obviamente os dois primeiros, lembro da dedicatória na contra capa, sendo doado por um politico da cidade que estava querendo incentivar a leitura e doou os livros que a filha já tinha lido.

Se eu não me engano só haviam lançado dois ou três livros, e quando eu peguei aquele livro com o bendito Harry Potter segurando o rabo de uma coisa não identificado, que por hora pensei ser um tipo de arara vermelha extinta e li o titulo: Harry Potter e a Câmara Secreta que logo foi tomado das minhas mãos aos berros pela minha amiga propulsora dizendo: Não, esse é o segundo, você tem que ler esse.


E me entregou esse livro acima em perfeito estado por sinal, logo conclui que a filha do tal politico era cuidadosa. Como sempre fui um estudante disperso, não prestava muita atenção nas aulas, e me lembro até hoje, a Dona Luisa na sala de aula, explicando matéria de matemática e eu comecei a analisar o livro. Achei a capa bem viajada, se eu fosse eu naquela época, diria meio psicodélica... Uma bola dourada de asas, unicórnio, um cão em cima do outro, e o mais, um menino voando em uma vassoura com um echarpe vermelho. BINGO. Logo concluí que era a história de um pequeno bruxo, que até então minha amiga tinha se recusado a me contar sobre o que se tratava o livro, com a promessa de: Apenas leia (sim ela era muito culta) você vai adorar.

Como não tinha nada pra fazer o dia todo depois da escola comecei a ler naquele dia mesmo, e eu sempre gostei de ler, desde pequeno, lia muitos gibis, revistas, e qualquer coisa com letras que aparecia por perto. Li o livro em uma rapidez enorme, como era difícil manter a atenção, ainda mais a casa infestada de primos e amigos, as vezes eu lia a página toda de novo, então no fim do dia estava faltando pouco para terminar e no outro dia de aula eu já tinha assunto e dúvidas com a minha amiga que me deu um Lumus.


Bom, isso foi uma pequena história que ninguém quer saber de como eu viciei em Harry Potter, nos meses seguintes eu li outros livros, e todo recreio era a mesma coisa, comprávamos o lanche, sentávamos na arquibancada da quadra isoladamente trazendo suspeitas de um "namoro" entre a gente, várias pessoas pensando isso, e nos zoando, mas ela era do terceiro ano enquanto eu era da sexta, não me lembro a relação, mas era a grande a diferença escolar. Hoje penso porque ela deu moral para um pivete como eu, e fico me remoendo em pensamentos de destinos em uma viagem infinita.

Enfim, comentávamos muito sobre os filmes, ficávamos revoltados como cortavam cenas importantes que haviam no livro para os filmes, formávamos parzinhos românticos com os personagens, e idolatrávamos outros. Todo recreio era assim, os preciosos 15 minutos e únicos de cada dia com apenas um assunto. E eu adorava.


Mudei de cidade e os personagens se trocaram, do grandes seios para um peito cabeludo minha amiga foi substituída pottericamente falando por um amigo. O fanatismo entre nós era mais intenso ainda, como a trama foi evoluindo e nos dando mais materiais, nós formulávamos teorias, e a formulação de parzinhos perdurou de uma cidade para outra, e o idolatrismo mudou de mãos. Passamos horas lendo fanfics, e notícias, o Oclumência era de longe o site mais visitado por mim. E sempre com a tradição de ler o livro primeiro e depois ver o filme.

2 dias ou 3 dependendo da grossura do livro, era o tempo em que eu lia um novo livro de Harry Potter, e me orgulhava de dizer isso, que eu lia tão rápido, as pessoas ficavam impressionadas, me achavam fanático, e isso massagiava meu ego de uma tal forma que batia recordes de quantos dias lia um livro. Mas não me esqueço de uma aventura, em especial, do 7º livro Harry Potter e as Reliquias da Morte, recentemente lançado na Inglaterra na época como de praxe, os potterianos se juntaram e fizeram uma tradução feita por fãs 3 dias depois do lançamento do livro, uma coisa impressionante, que eu nem tive tempo de pensar o quanto eles eram fodas


 O que todos diziam agora era concreto, eu era um fanático, um pottermaniaco, seguia as vidas dos personagens religiosamente, sabia tudo de cor, Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Alan Rickman entre vários outros. Eu me orgulhava disso, e agora com a estreia da primeira parte do último filme me deu uma enorme nostalgia do que me seguiu por toda infância está se acabando. Histórias não somente escritas pela brilhante J.K Rowling, mas histórias de vidas e momentos em torno da trama me vem a cabeça, e me faz relembrar tudo, do começo ao fim. Me da saudades as vezes, de ser completamente submerso nos livros, de entrar na trama, de idolatrar personagens. Posso dizer, a minha infância foi a mais mágica possível.

Malfeito Feito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Indico: The Young Vitoria


Como de costume antes de dormir, sempre deixo baixando um filme que não tem nas locadoras da minha cidade, ou episódios de séries. E o escolhido da madrugada de hoje foi um filme indicado pela @queenlines com a ameaça de que se fosse ruim iria até Maceió pisar na cara dela de Nike Dunk.


Pois bem, não fui até Maceió, muito pelo contrário, agradeci por me indicar um filme tão bom que agora eu indico para todos que lêem esse blog. Eu que gostava desse lance de monarquia agora fiquei fascinado, estou pensando até em adotar como Life Style. As vestimentas antigas, a meneira cordial de tratar as pessoas. Sem contar as brigas que são de uma fineza que se humilha as pessoas usando ironia e sarcasmo e não baixaria na rua de casa.


Fotografia genial, cenário perfeito, palácios de uma beleza surreal, ótima seleção de atores, enfim... O enredo me agradou mais que os outros quesitos.

Uma pequena sinópse por mim: Vitoria era de uma linhagem real, sendo criada com todos os cuidados, mas no início todos pensam que é para um dia tomar o posto de Rainha, mas sua mãe e o conselheiros dela abusaram do cuidado para que um dia pudessem abusar dos poderes e obrigar Vitoria a assinar um contrato der regência para que a mãe dela pudesse assumir os poderes reais. Podres nos quais o conselheiro iria se esbaldar também já que Vitoria era menor de idade e seu tio o rei estava com a saude deteriorada. Claro que ela recusou se não o tivesse feito não haveria um filme sobre como ela desistiu das coisas facilmente...

Enfim, começa a corrida sobre seu par romântico, os partidos políticos colocando pressão em sua cabeça para fazer um matrimônio em benefício do partido. Estratégias sendo montadas, príncipes aos seus pés, insegurança por ser muito jovem, polêmica por ser influenciada pelo Lorde Melborne.

E o desfecho de quem foi seu par romântico, se ela conseguiu superar as críticas e fazer um bom reinado, só assistindo não é?

Update: O Royal Albert Hall, uma casa de show que vários shows fodas passaram por lá (inclusive do The Killers uma das minhas bandas favoritas, The Smiths, The Beatles, Rolling Stone) foi construída em memória ao príncipe Albert do filme.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Fuck Yeah

Pela milésima trigésima primeira raiz de pi sobre trinta e nove vezes o cos de 0 vezes eu tentarei manter um blog pessoal. Com o próposito de postar fotos que eu tirarei em breve, postar algumas musicas que eu longo curto e alguns pensamentos. Fiz esse blog da maneira mais interativa que me veio a cabeça, podendo acessar as últimas fotos la em cima... Enfim, vamos ver se esse pelo menos vira. 

Reativei meu formspring so keep calm and make a question.